quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bronzeamento Artificial - O Perigo de um bronzeado rápido











No inverno, em que o sol brilha forte mas a brisa gela o corpo, muitas mulheres preferem recorrer às câmaras de bronzeamento artificial e arriscar a própria pele em nome da vaidade. Os dermatologistas alertam, entretanto, que o bronze pode custar caro não só ao bolso, mas à saúde".
Os raios UVA das cabines de brozeamento, até agora considerados "supostamente cancerígenos", foram classificados como "cancerígenos" pelo Centro Internacional de Investigação sobre o Câncer (CIRC), a agência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para esta enfermidade.
A conclusão foi divulgada por um grupo de 20 especialistas, de nove países, reunidos no CIRC, com sede em Lyon, na França.

ESCLARECENDO :

Raio Ultravioleta -Por muito tempo, os raios ultravioleta B foram o vilão solitário dos banhos de sol. Responsável por queimaduras, cor vermelho-pimentão e sensação de ardência na pele no dia seguinte, a radiação UVB é também cancerígena. Essa constatação impulsionou e serviu de argumento para os empresários do bronzeamento artificial. A maioria das máquinas prometia segurança aos clientes, por oferecer um banho intenso de radiação ultravioleta A. Pesquisas científicas identificaram que também os raios UVA, em altas doses, podem desencadear tumores, além de acelerar o envelhecimento da pele. Nas camas de bronzeamento, a concentração dos raios ultravioleta A, que têm maior poder de penetração na pele, é duas a três vezes maior que a luz solar.


Raios UVA das cabines têm os mesmos efeitos nocivos

Desde 1992, os raios solares ultravioletas (A, B e C), do mesmo modo que os UVA artificiais de lâmpadas de bronzeamento, figuram no nível 2 da classificação do CIRC, mas diante dos últimos estudos científicos, o órgão elevou todos os raios ultravioletas ao nível 1: cancerígeno para o homem.
Análise concluiu que quando a exposição aos raios UVA artificiais começa antes dos 30 anos de idade, o risco de melanoma (a forma mais agressiva do câncer de pele) aumenta em 75%, destaca o CIRC.
O organismo destaca ainda que numerosos estudos mostraram uma ligação entre o bronzeamento artificial e o melanoma ocular.
Além disso, outro perigo é a má manutenção das instalações, pois os tubos que produzem os raios UVA envelhecem e a luz que emitem torna-se ainda mais perigosa.

O bronzeamento artificial atua como "exposição solar concentrada", constitui enorme agressão cutânea e não deve, de modo algum, ser recomendado com finalidade estética ou preventiva de queimaduras antes da exposição solar.Evidências clínicas, epidemiológicas e estudos experimentais, apontam o Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, têm demonstrado a participação das radiações ultravioleta A e B no desencadeamento de reações inflamatórias imediatas (eritema, xerose e prurido) e crônico-degenerativas tardias na pele. Esses efeitos a longo prazo estão principalmente relacionados aos processos de envelhecimento cutâneo (elastose solar, rugas e espessamento da pele), às doenças desencadeadas ou agravadas pelo sol (melanoses e queratoses solares, fotossensibilidade, lupus, entre outras) e aos cânceres da pele (principalmente os carcinomas denominados basocelular e espinocelular e os melanomas).É incontestável que a luz solar é imprescindível para a vida. É germicida e participa da síntese de vitamina D. Entretanto, vem tornando consenso que o bronzeamento não é saudável, seja ele adquirido na praia, no campo ou nas câmaras de bronzeamento.


Várias medicações tópicas, perfumes, frutas e vegetais são fotossensibilizantes (ativados com a luz do sol) e se utilizadas, inadvertidamente, pelos usuários das cabines de bronzeamento, podem levar a conseqüências desastrosas como queimaduras e marcas eternas.Evite tomar sol das 10h às 15h, mesmo fazendo uso de filtros solares. Nesse horário, procure locais com sombra e use, sempre que possível, óculos, chapéus e camisetas de manga. É bom lembrar que as roupas claras quando molhadas perdem a capacidade de proteção contra o sol.Usar o filtro solar na pele de forma uniforme e abundante antes de expor-se ao sol, repetindo a aplicação a cada duas horas. É aconselhável um filtro com pelo menos "fator de proteção solar" número 15. Em peles claras, esse fator deve ser maior. O risco de se ter um câncer de pele na vida adulta pode ser reduzido em cerca de 85%, quando os cuidados de proteção solar são devidamente seguidos na infância e na adolescência.

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