sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CALVÍCIE FEMININA - ALOPÉCIA ANDROGÊNICA



A calvície, que já incomoda bastante os homens, quando acomete as mulheres pode ser causa de grande ansiedade e sofrimento emocional. Os cabelos tem grande importância na estética da mulher e são muito valorizados como característica feminina. A perda deles traz enorme significado em relação à auto-estima sendo motivo frequente de busca de tratamento.

A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres.Ocorre devido à uma herança genética e o histórico de calvície pode vir tanto do lado da mãe como do pai.O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando no subproduto DHT (dihidrotestosterona). Este último age sobre os folículos pilosos, provocando o seu afinamento e miniaturização.




Existe uma classificação da alopécia androgênica feminina, de Ludwig, que possuí três graus: Grau I para casos de rarefação leve, mais visível "na risca" do cabelo. Depois temos o grau II, onde já vemos uma certa transparência do cabelo que permite visualizar o couro cabeludo. Já o grau III são casos avançados onde uma calvície de fato já está instalada










A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo contato com o mundo exterior e o interior do corpo humano. É composta de três camadas celulares. Epiderme Exterior, Derme Intermediária e a Hipoderme que é a camada mais interna.
Os cabelos se formam na derme. Todo o corpo tem pêlos com exceção da palma das mãos e das planta dos pés.
Existem aproximadamente cinco milhões de Folículos Pilossebácios (Estrutura que se formam os cabelos no ser humano) em cada indivíduo.
O ciclo biológico do cabelo é dividido em três fases. Crescimento (Anágena) Catágena (Repouso) e Telógena (Queda).
Cada fase tem um período de duração e um fio de cabelo cresce por um período médio de dois a oito anos, após o tempo máximo de crescimento, a matriz para de produzir cabelo, se desprende e desloca-se no sentido da superfície da pele.
No ser humano, cada cabelo esta em uma fase independente, se todos os cabelos estivessem na mesma fase, a cada final de um ciclo de crescimento haveria uma perda de cabelo total ficando o individuo calvo. Até a formação de um novo cabelo (Ciclo Biológico). Oitenta por cento dos cabelos está na fase de crescimento (Anágena), vinte por cento na fase Telógena (Queda), sendo poucos cabelos na fase Catágena (Repouso).
A queda diária normal de cabelos tem uma relação direta com o numero total de cabelos e a duração da fase Anágena.
A perda diária de cabelos é variável entre as pessoas, exemplo: Imaginando que uma pessoa tenha cem mil fios de cabelos e que seu Anágeno dure três anos, significa que a cada três anos a pessoa troca todos os seus cabelos, tendo uma queda média de cem fios por dia.O cabelo é dividido em duas partes, a parte interna, localizada na Derme, onde ocorre a formação, nutrição e crescimento do fio. Parte externa (visível) do fio localizado na Epiderme que se projeta para fora dando moldura ao rosto.



Hereditariedade e idade : são as principais causas realmente preocupantes pela sua evolução permanente.
Influência do hormônio masculino : Calvície Androgenética, Alopecia Pós-Parto, Alopecia Pós-Menopausa.
Químicas : por medicamentos, anabolizantes
Radiações ou quimioterapia : no combate a tumores. Infecciosas. Neuro-psicológicas.
Tóxicas : abuso de bebidas alcoólicas (formaldeído, drogas e tabaco : nicotina).
Deficiências nutricionais e metabólicas : regimes prolongados com dieta extrema de aminoácidos. Doenças dermatológicas : Alopecia Areata, Alopecia Seborréica. Tratamentos com substâncias inadequadas ou abuso da prescrição.


MULHER FICA CARECA ?

Nas mulheres perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a síndrome do ovário policístico ou o hirsutismo. Os fatores desencadeantes também podem ser: desordem hormonal, incluindo início ou interrupção de uso de anticoncepcional, pós-parto e período peri e pós menopausa.


TRATAMENTO

A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo. A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local.
O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.

Um comentário:

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ATT.
DRA. SIMONE